Artista plástico dos mais relevantes que o Rio Grande do Norte já produziu, Thomé Filgueira (1938-2008) é o potiguar homenageado pelo Thomé Galeria Bistrô, espaço gastronômico do Complexo Iguales e que funciona dentro da nossa galeria de artes. Com várias exposições nos Estados Unidos, onde morou nos anos 1950, e sendo o primeiro e quiçá o único integrante da programação oficial da Bienal Internacional de Artes de São Paulo, na edição de 1974, Thomé também ganhou uma exposição individual na Galeria Iguales quando de sua inauguração.

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A curadoria da mostra "Entre Usinas e Rios" foi feita de forma sentimental, destacando obras dos anos 1970, 1980 e 1990, sempre atrelando com fatos e emoções da vida do artista, como as descobertas da paternidade, a sobriedade da segurança artística, além dos conflitos do divórcio do primeiro casamento e o frescor e colorido trazidos pela segunda esposa.

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Todos esses sentimentos estão refletidos em paisagens bucólicas, nos engenhos do Vale de Ceará-Mirim, nas igrejas e no cais do porto de Natal. Os retratos dessas cenas tem sua maior referência no impressionismo francês, embora o artista também tenha intimidade com o realismo e o expressinismo abstrato, que ele trouxe na bagagem depois de viver nos EUA.